Uma demonstração Insana de um dos grandes nomes do metal na atualidade: Lamb of God. Mesmo com a ausência do guitarrista Mark Morton, a banda fez uma esplêndida apresentação com participação do Guitarrista Paul Waggoner, do Between the Buried and Me.
O apesar de o Lamb of God ter uns 15 anos de estrada, mas só estarem populares de uns oito anos pra cá, a faixa de idade dos fãs no show era bem variada. Era fácil ver garotos que com certeza não passavam de 14 ou 15 anos , e outros tiozões que com certeza vicveram a era 80” do Thrash metal , mas estavam presentes para ver as transformações que o gênero passou ao longo dos anos .
Hematomas foram as lembranças do show que com certeza grande maioria das pessoas levaram.O show se dividia da seguinte forma: umas quatro ou cinco fileiras de pessoas q tentavam assistir ao show, e o restante um mosh gigantesco, que durou do começo ao fim do show , ficando mais violento a cada musica .Ah sim em algum lugar mais arejado ao fundo da casa de shows, também ficaram aqueles que não estavam se sentindo bem.
Uma coisa que não pode ser deixada de fora: o publico feminino do show. Bobby, vocalista do Overkil costumava fazer a seguinte piada: “O que é que tem duas mil pernas e dois seios? Um show do Overkil na Alemanha!”. Claro que em shows de metal o publico feminino ainda é pequeno se comparado o masculino. Mas as mulheres têm se mostrado cada vez mais presentes, e não foi diferente nesse show. Belas ou não, acompanhadas ou solteiras, elas estavam lá: bangueando e entrando no mosh com muita raça. Em todo show tem aquelas que tradicionalmente têm que mostrar os peitos (se não pode ter certeza que alguma coisa estaria errada) e nesse não foi diferente, mas as mulheres do show com certeza chamaram muito mais a atenção pela atitude do que pelos peitos.
A banda de abertura Chaosfear, garantiu um esquenta de qualidade. Os tiozoes da banda (que eles mesmo admitem estarem todos passando dos 40...), contaram com a participação de Amilcar Christófaro baterista do Torture Squad.Uma banda muito profissional que soube envolver a platéia.Espero ouvir falar muito deles ainda.
Com o set list do show do LOG era difícil não querer entrar no mosh:
The Passing (intro)
In Your Words
Set to Fail
Walk With me in Hell
Now You've Got Something to Die for
Ruin
Hourglass
Dead Seeds
Blacken the Cursed Sun
Descending
Contractor
Laid to Rest
Omerta
Vigil
Redneck
Black Label
O show mal começa e as favoritas da platéia ( e minhas também) já garantiram o show: Set to Fail , Walk With me in Hell Now You've Got Something to Die for ( cantanda em um coral gigantesco)junto com Blacken the Cursed Sun .
Com a ausência de Mark Morton (que estava fazendo um papel de bom pai com sua filinha recém nascida), a banda contou com a presença do guitarrista Paul Waggoner, do Between the Buried and Me. Apesar de sua guitarra estar muito baixa (recurso frequentemente usado pelas bandas quando chamam alguém que pra tocar de ultima hora, o que evita que os possíveis erros fiquem muito aparentes), era perceptível a dificuldade que o guitarrista encontrava por estar tocando praticamente sem retorno, mas mostrou o que todos já sabiam: um excelente musico que formou uma bela dupla com Wilie Adler .
Wilie, que a cada tour da banda conta com uns quilinhos extras, surpreendeu pelo seu carisma e interação com a platéia. Quem estava próximo da grade pode ver de perto como ele tratava bem os fãs, e quando alguém lhe pedia a palheta, ele simplesmente jogava na mão daquele que havia pedido, ou seja, pra quem ficou na grade sendo espremido durante todo o show valeu completamente a pena.
Enfim, o Lamb of God está de parabéns por essa apresentação memorável no Brasil, e em uma recente declaração, diz que possivelmente estará voltando à América do Sul em 2012, com a turnê do próximo CD da banda.
Se o mundo não acabar antes disso, com certeza os fãs brasileiros estarão lá novamente pra viver novamente toda a insanidade do Lamb of God.
fotos: @macacones e Mayara Puertas
Antes de a apresentação começar, os fãs já haviam começado um “show” de expectativas do lado de fora do Espaço Lux. Quando cheguei era por volta das 14h30min da tarde (o show teoricamente começaria às 18h00min), já havia muitas pessoas na fila, e gente que havia passado a noite no local, tomando chuva passando frio. Alias gente de todos os tipos e de todos os lugares, de dentro e fora do Brasil pois entre as centenas de headbangers reunidos para ver os americanos , era possível ver bandeiras de vizinhos próximos ao Brasil, como o Chile.
A fila de um show é muito mais do que a espera para ver tal banda. Dividimos a fila com entre paulistas, mineiros..gaúchos...catarinenses...e afins...que alem da farra sem limites (como exemplo um grupo que arrancou um “brasilit” de alguma casa sem sorte para fazê-la de skate),também é uma ótima oportunidade para trocar experiências, ouvir historias, dificilmente você vai encontrar um lugar com tanto a compartilhar com desconhecidos (fora das redes sociais) do que enquanto aguardam ansiosos por um show.Alem disso é empolgante ver o carinho dos fãs que fazem bandeiras, entoam gritos com o nome da banda...e que a cada segundo que ficavam mais próximos do show, ficavam mais insanos (o que era muito engraçado).Alguns desses s beberrões ainda nos deram uma surpresa: uma grande poça de vomito no meio do show (que desapareceu misteriosamente quando o show começou), mas o publico pouco se importava com vomito, fumaça de cigarro e pessoas se acotovelando pra chegar mais perto do palco.Afinal eles estavam ali para aquilo mesmo!O apesar de o Lamb of God ter uns 15 anos de estrada, mas só estarem populares de uns oito anos pra cá, a faixa de idade dos fãs no show era bem variada. Era fácil ver garotos que com certeza não passavam de 14 ou 15 anos , e outros tiozões que com certeza vicveram a era 80” do Thrash metal , mas estavam presentes para ver as transformações que o gênero passou ao longo dos anos .
Hematomas foram as lembranças do show que com certeza grande maioria das pessoas levaram.O show se dividia da seguinte forma: umas quatro ou cinco fileiras de pessoas q tentavam assistir ao show, e o restante um mosh gigantesco, que durou do começo ao fim do show , ficando mais violento a cada musica .Ah sim em algum lugar mais arejado ao fundo da casa de shows, também ficaram aqueles que não estavam se sentindo bem.
Uma coisa que não pode ser deixada de fora: o publico feminino do show. Bobby, vocalista do Overkil costumava fazer a seguinte piada: “O que é que tem duas mil pernas e dois seios? Um show do Overkil na Alemanha!”. Claro que em shows de metal o publico feminino ainda é pequeno se comparado o masculino. Mas as mulheres têm se mostrado cada vez mais presentes, e não foi diferente nesse show. Belas ou não, acompanhadas ou solteiras, elas estavam lá: bangueando e entrando no mosh com muita raça. Em todo show tem aquelas que tradicionalmente têm que mostrar os peitos (se não pode ter certeza que alguma coisa estaria errada) e nesse não foi diferente, mas as mulheres do show com certeza chamaram muito mais a atenção pela atitude do que pelos peitos.
A banda de abertura Chaosfear, garantiu um esquenta de qualidade. Os tiozoes da banda (que eles mesmo admitem estarem todos passando dos 40...), contaram com a participação de Amilcar Christófaro baterista do Torture Squad.Uma banda muito profissional que soube envolver a platéia.Espero ouvir falar muito deles ainda.
Com o set list do show do LOG era difícil não querer entrar no mosh:
The Passing (intro)
In Your Words
Set to Fail
Walk With me in Hell
Now You've Got Something to Die for
Ruin
Hourglass
Dead Seeds
Blacken the Cursed Sun
Descending
Contractor
Laid to Rest
Omerta
Vigil
Redneck
Black Label
Quando o Road da banda tirou a capa que cobria bateria do Chris, foi como se tivessem mostrado uma espécie de Deus pra platéia, que automaticamente respondeu ovacionando o instrumento de Chris Adler. Apesar de ser um dos membros da banda que eu simpatizo mais, foi um cara de quem eu fiquei com a sensação de que ficou faltando alguma coisa. Não se tratando de sua atuação como musico, pois a maneira com que ele toca a bateria faz com que você se esqueça que tem pescoço ou cabeça, e eles só sabem fazer uma coisa: acompanhar as batidas da musica.Quanto ao desempenho não há o que falar , mas a pouca interação com a platéia foi o que fez falta.
O show mal começa e as favoritas da platéia ( e minhas também) já garantiram o show: Set to Fail , Walk With me in Hell Now You've Got Something to Die for ( cantanda em um coral gigantesco)junto com Blacken the Cursed Sun .
Com a ausência de Mark Morton (que estava fazendo um papel de bom pai com sua filinha recém nascida), a banda contou com a presença do guitarrista Paul Waggoner, do Between the Buried and Me. Apesar de sua guitarra estar muito baixa (recurso frequentemente usado pelas bandas quando chamam alguém que pra tocar de ultima hora, o que evita que os possíveis erros fiquem muito aparentes), era perceptível a dificuldade que o guitarrista encontrava por estar tocando praticamente sem retorno, mas mostrou o que todos já sabiam: um excelente musico que formou uma bela dupla com Wilie Adler .
Wilie, que a cada tour da banda conta com uns quilinhos extras, surpreendeu pelo seu carisma e interação com a platéia. Quem estava próximo da grade pode ver de perto como ele tratava bem os fãs, e quando alguém lhe pedia a palheta, ele simplesmente jogava na mão daquele que havia pedido, ou seja, pra quem ficou na grade sendo espremido durante todo o show valeu completamente a pena.
John Campbell, com seu enorme cabelo e barba branquíssimos, chamava muito a atenção no palco não só pelo seu domínio do baixo, mas também pelo seu desempenho, que posso dizer sem viadisse que era até bonito olhar :bangueando e agitando no palco, alem de bastante carismático tal como seu parceiro de banda Wilie.
Randy Blythe do começo ao fim mostrou por que é um dos mais importantes frontmans da atualidade, com extrema potencia vocal ao vivo!Magro com sempre e agora com uns tufos de dreads no cabelo, o cara dominou a platéia como um verdadeiro mestre que é. Interagiu muito com a platéia, que jogou bandeiras do Brasil para banda, que foram usadas por Wilie e Randy durante as ultimas musicas do show. Alias foram momentos que vão ficar guardados na memória de todos que estavam lá. Outro detalhe que não pode ser esquecido foi quando Randy mencionou o Sepultura durante o show.
Enfim, o Lamb of God está de parabéns por essa apresentação memorável no Brasil, e em uma recente declaração, diz que possivelmente estará voltando à América do Sul em 2012, com a turnê do próximo CD da banda.
Se o mundo não acabar antes disso, com certeza os fãs brasileiros estarão lá novamente pra viver novamente toda a insanidade do Lamb of God.
fotos: @macacones e Mayara Puertas
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